quarta-feira, junho 02, 2004

"Tufastí Tufirius"

Vi estes dias aqui perto de casa. Claro, caminho para Ipanema, carango mexido de magrão é o que há.

Ele era atolado no chão.
Ele era branco perolado.
Ele tinha um aerofólio imenso.
Ele era adesivado com chamas azuis nas laterais, além dos ABS e NOS da
vida.
Ele tinha rodas de liga com detalhes em azul, combinando com as chamas.
Ele tinha saias laterais.
Ele tinha neon azul embaixo.

Ele era um Celta.

"Se o dono gastasse o dinheiro no carro em sí, ele teria a performance que aparenta", comentou um amigo.
Pois é.
Mas já viram um pavão correndo?

segunda-feira, maio 31, 2004

Seis Graus de Separação

Ou "Este Mundo É Um Cu, Mesmo."

Quinta a noite, vendo um vídeo.
Recebo uma ligação no celular, mas ela cai. Número de São Paulo, penso.
Toca novamente o telefone, só que o de casa.
- Ricardo? Roberto Bola falando.
- Mas! E daí?
- Péra aí que vou te passar uma pessoa.
Aguardo um instante:
- Chinelão.
Reconheci a voz no "chi". Era o Rafael Merel. Grandíssimo faixa meu, melhor amigo de muito tempo, que se mudou para a Paulicéia por questões de mercado a alguns anos. Não vem a Porto Alegre sem filar um churrasco lá em casa, até por que não deixo.
- Estou na festa de uma amiga que vai para Paris, e encontrei esta figura aqui na frente. Descobrimos que éramos de Porto Alegre. Ele perguntou o que eu fazia:
- Ah, sou publicitário.
- É mesmo? Então, veja você. Tem um amigo meu publicitário, que roubou a minha turma (!) em Porto Alegre e que vivia chorando que todos amigos dele vieram para São Paulo.
- Como é o nome dele?
- Ricardo Alexaris.
Ligaram.
O Roberto agora no telefone, de novo:
- Esse cara quase infartou quando eu disse o nome.
- (Risos) Quer dizer que roubei teus amigos é, Bola? Quero muito dinheiro para devolve-los! MUUHAHAHAH!
- (Risos) Este mundo é um cu, mesmo.